Logroño – Nájera (29 km)
Ao chegar à recepção para pegar minha bike, junto com o Zé, vimos ao lado da minha, uma outra bicicleta com uma bandeira brasileira.
Estava arrumando o meu alforje improvisado, quando o Ricardo, o ciclista brasileiro, chegou e começamos a conversar. Ele ainda ia tomar café e arrumar a mochila, por isso nos despedimos rapidamente e seguimos nosso rumo.

Ele acabou me encontrando e fizemos o caminho, que foi bastante tranquilo, todo juntos.




Chegamos rápido à Najera e fiquei esperando os meninos na frente do albergue, conversando com a Beth e o Mello que haviam feito grande parte do caminho de ônibus, cada qual com seu motivo.




O Ricardo ficou um tempo por ali, mas se despediu, pois ia seguir adiante.
Depois que todos chegaram, ficamos um bom tempo na frente do albergue, sentados nos bancos, esperando-o abrir.

O dia estava lindo. Fazia um sol bem gostoso, embora não muito quente e apesar da sua presença maravilhosa, fazia um friozinho...


É muito interessante ficar sentada vendo a galera toda junta. É uma babel interessantíssima, sem falar na fila de mochilas encostadas na parede, “guardando lugar” para seus donos, na hora da entrada no albergue.
Essa experiência tem um quê de estudo antropológico, pois nos deparamos com os mais diversos tipos de pessoas.
Sempre adorei ficar quietinha olhando a movimentação, os sotaques, os estilos, os contrastes e nada melhor para isso do que um albergue em um caminho mundialmente conhecido há séculos.
O Valério chegou bem mal, com muitas dores nas costas e nem quis ir conhecer a cidade. Ficou dormindo.
Eu, o Zé e o Paulo, que somos andarilhos mesmo, fomos rodar a cidade. Jantamos à noite em um restaurante simples e aconchegante e ao grupo juntou-se o Mello.