Portomarín – Palas de Rei (24 km)
Hoje fiquei num albergue diferente dos meninos, pois mais uma vez não pude entrar com a bike. O Zé, o Carlos e o Filipe tentaram argumentar com a hospitaleira, mas não rolou.



Sem problemas. Fiquei num albergue a meio quarteirão deles, aonde acabamos convencendo o Marcus a ficar também. Ele chegou depois de nós e a princípio, queria puxar até Arzúa.




Quando eu fui visitar os meninos no albergue, eles brincaram dizendo que eu tinha dado sorte de não ficar lá com eles, pois foram me mostrar o banheiro e surpresa: não havia portas nos boxes. Realmente tem coisas que só existem no Caminho. Imagine um banheiro coletivo, misto, sem portas. Não, né?
Teve um momento em que eu, o Marcus e o Paulo ficamos tomando vinho, sentados com os pés dentro de uma fonte no meio da cidade. Descontração gostosa, bom papo, bom vinho.


Fomos dar uma rodada pela cidade e convencemos o Marcus a fazer o nosso jantar. Dei uma mãozinha e saiu um espaguete à marinara maravilhoso para todos os brasileiros e o portuga, acompanhado de excelentes vinhos espanhóis.


Os meninos vieram jantar no albergue onde eu e o Marcus estávamos hospedados. Ele havia feito o mesmo espaguete para os italianos em Portomarín no dia anterior e nós exigimos que ele também fizesse para os compatriotas.

