Palas de Rei – Arzúa (28,5 km)

O caminho para Arzúa foi tranqüilo e eu fui o tempo todo empurrando a bike e conversando com o Marcus.

Em um pueblo, os meninos chegaram e seguimos, os 6 brasileiros, todo o restante do caminho juntos. Paramos para comer um polvo (pulpo) maravilhoso com vinho branco em Melide. Isso tudo às 10h30 da manhã.

O caminho todo foi ótimo, com todos seguindo juntos, conversando, brincando, rindo. Em um ponto do caminho encontramos o Stefano, que seguiu conosco até Arzúa.

Acabamos ficando todos no albergue público porque eu escondi a bike, já que mais uma vez elas não eram permitidas. Por sugestão dos meninos, eu a deixei encostada num banco fora do albergue e entrei como se estivesse a pé e com isso cheguei um pouquinho depois deles no albergue.

Quando a hospitaleira me seguiu até o quarto e eu entrei, os meninos me ovacionaram. Ela perguntou: Você é sozinha no meio de todos eles? Eu disse: Já estou acostumada. Mal sabe ela que eu “gostcho” e muito.

É muito bom ser a única "menina" do grupo e ter o direito de ser paparicada e mimada.

Ficamos em colchões no chão, já que os quartos com beliches estavam lotados. Era um quarto com todos os brasileiros (nós 6), mais o Sílvio, outro brasileiro, 2 espanhóis e o Stefano.

O Filipe tentou trocar de cama com um dos espanhóis, pois queria ficar no mesmo quarto com a gente, mas não rolou. Eu, o Marcus e o Filipe fizemos alongamento no pátio do albergue.

O Marcus sempre nos proporcionava uma sessão de alongamento depois das longas caminhadas e era muito bom.

Depois o Filipe me ajudou a passar a bicicleta por cima do portão, para ela não ficar na rua e a escondemos no pátio do albergue.

Fomos almoçar todos juntos, mais o Stefano, o Filipe e 3 espanholas. Foi uma zona e fechamos o almoço com 2 rodadas de orujo. Excelente dia, companhias, almoço, tudo...