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Arzúa – Monte do Gozo (32 km)

Encontrei o Filipe no meio da caminhada e fomos conversando um tempão. Dividimos um momento de intimidade ímpar, que só o caminho permite. Ele segurou a minha bicicleta enquanto eu fazia xixi no mato e depois eu segurei a mochila dele, enquanto ele se aliviava. Mais uma história que rendeu boas risadas.

Encontramos o Marcus em Lavacolla e ele estava esperando pelo grupo para nos convencer a ir para o Monte do Gozo ao invés de ficarmos ali como era a ideia inicial.

Fomos comer um bocadillo para esperar os meninos e as pessoas foram chegando aos poucos. O grupo de paulistas (Ludmila, Paulo e Júlio), os 2 Sérgios espanhóis, depois os meninos e por fim o Stefano.

Eu, o Filipe e o Marcus que já havíamos comido e estávamos há um tempão no restaurante, acabamos convencendo os meninos a irem para o Monte do Gozo e então eles resolveram comer uma paella. Lá fomos nós comer uma super paella com vinho.

Depois de almoçarmos, saímos com calma e fomos todos juntos caminhando. Eu e o Marcus fomos dividindo meu MP3, cantando e dançando pelo caminho. Muito bom estarmos todos juntos.

Chegando ao albergue, pedimos um quarto que coubessem todos os 8, mas o hospitaleiro disse que teríamos que esperar, pois estavam limpando os quartos.

O albergue era bastante diferente dos outros, pois na verdade parecia uma pequena vila. Era uma ladeira, com construções dos dois lados, com grandes corredores cheios de quartos. Parecia um alojamento de estudantes daquelas universidades americanas.

Enquanto esperávamos os quartos, deitamos na grama em frente, ficamos conversando e tomando aquele solzinho gostoso, até que o hospitaleiro veio dizer que o “quarto dos brasileiros” estava pronto. No mesmo quarto ficaram todos os 6 brasileiros, mais o Filipe e o Stefano que não desgrudam mais de nós.

Tomamos banho e fomos jantar todos juntos, mais os 2 Sérgios e as 3 espanholas. Depois passamos numa tienda e compramos 7 garrafas de vinho para tomar no albergue.

Ficamos até às 2h da manhã conversando e bebendo vinho no refeitório. Fomos deitar esse horário, porque amanhã seria o último dia de caminhada e esse albergue era mais flexível, exatamente porque estamos chegando ao nosso destino e cada unidade tinha sua porta. Estava um friozinho convidativo ao vinho. Foi ótimo.

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