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São Paulo / Roma

Se Paris é uma festa, Roma é um evento. Cheguei cedo ao aeroporto, por volta das 7h20, depois de um voo super tranquilo na companhia de uma senhora paulista um tanto esotérica e um gaúcho de 46 anos. Eram pessoas interessantes e como todo encontro de viagem, ficamos de nos falar no futuro.

Enfim, cheguei a Roma e fui procurar quem estava me aguardando no aeroporto. Procurei em vão por meu nome ou então pelo nome da operadora no Brasil e estava começando a me preocupar quando vi uma plaquinha lá no fundo, meio escondida, escrito: Marmirolli.

Claro, pensei, estou na Itália e eles colocaram o que lhes é mais familiar. Depois lembrei que na Europa, eles utilizam o primeiro sobrenome e não o último como no Brasil.

Pela 1ª vez na vida eu andei de Mercedes, sozinha, de motorista, me achando em plena Europa. Posso dizer que comecei muito bem.

Como o check in era a partir das 14h e cheguei ao hotel, que ficava longíssimo do aeroporto, por volta das 9h30, pensei em começar a explorar a cidade, mas o concierge me disse para aguardar, pois liberaria um quarto em torno de 30’. Estava aguardando no lobby quando uma senhora argentina me abordou perguntando se eu estava na mesma excursão que ela. Disse que achava que não e ela me perguntou se eu estava aguardando um quarto. Diante da minha afirmativa ela perguntou se eu não queria andar pela cidade.

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Saímos para uma Roma ensolarada, num dia lindo e fomos ao Villa Borghese, um parque muito bonito próximo ao hotel. Caminhamos um pouco e eu fazendo força para compreender o castelhano super carregado dela, misturado ao italiano. Ela era filha e neta de italianos e falava muito bem o idioma. Voltamos ao hotel, pois eu queria deixar o casaco, a revista e andar mais solta.

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Voltamos, pegamos nossos quartos, me livrei de pesos e saímos novamente, agora sim, para começar a explorar a cidade de verdade.

Pegamos um mapa na recepção do hotel e eu disse o que tinha planejado ver naquele dia. Lá fomos nós.

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Adoro a sensação de ter um mapa nas mãos, uma cidade a ser explorada e o sentimento maravilhoso de andar livre, sem hora nem tempo, com um único compromisso de conhecer novos lugares, aromas, pessoas e sotaques.

Júlia era muito animada e disposta, apesar dos seus 67 anos e me impressiona uma senhora sozinha, nessa idade, solta em outro país.

Começamos ladeando o parque Villa Borghese, passamos pelo Muro Torto, uma construção antiquíssima no meio da cidade. Aliás, em pouco tempo já havia me habituado às construções muito antigas por toda a cidade.

Tudo era uma festa para os meus olhos e caminhando um pouco mais, chegamos à Piazza di Spagna, um cartão postal belíssimo com uma fonte aos pés da escada de mesmo nome, carregada de azaleias pink e rosa, adornando toda a paisagem.

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Paramos para comer um sanduíche e continuamos a explorar as ruelas, os becos com construções em pedra, lembrando o passado medieval.

Tomamos um sorvete (gelato), tiramos muitas fotos, nos encantamos com tudo, desde um grande lustre num prediozinho escondido num beco, até os caminhões pequenos vendendo flores na esquina.

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Agora estávamos à procura da Fontana di Trevi e sim, ela é impactante. Linda, imponente, majestosa de todos os ângulos e nos misturamos às centenas de turistas afoitos pelo melhor ângulo, todos querendo lançar as moedas e fazer seus pedidos. Tirei muitas fotos e fiquei um bom tempo parada, admirando aquela grandeza tantas vezes vista em fotos e eternizada no filme “La Dolce Vita” de Federico Fellini.

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Seguimos andando, vimos várias igrejas, mas uma delas nos impactou: Santa Maria Maggiore. Tudo é lindo nela: o chão com desenhos perfeitos, o teto todo trabalhado, o baldaquino, a luz filtrada pelos vitrais, as cores...tudo. Tirei um sem número de fotos e ficamos um bom tempo por ali.

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Continuamos nossa exploração e fomos até bem perto do Coliseu, mas como tínhamos esse programa em outro dia, não quisemos nos precipitar. Guardamos para curtir melhor esse grande evento. Seguimos caminhando e encontrando esculturas, fontes, igrejas e construções belíssimas por toda parte.

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Uma característica que me chamou a atenção foi o trânsito caótico e pouco civilizado dos romanos. Eles não respeitam muito a faixa de pedestres como em outros países da Europa e nem os sinais de trânsito. É preciso muita atenção ao andar pelas ruas. Retornamos ao hotel às 18h30, depois de nos perder algumas vezes pela cidade e a cruzarmos a pé, de norte a sul. Meus pés já estavam doendo. Jantamos no hotel e fomos dormir, pois a excursão sairia muito cedo no dia seguinte.

Perdi o sono às 2h, todo descontrolado pelo fuso e fui escrever as impressões do meu 1º dia na Itália.

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