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Siena / Milão

Hoje conheceríamos o grupo com o qual viajaríamos. Levantei cedo, às 6h, me arrumei e fui tomar café da manhã. Encontrei a Júlia e “desayunamos” juntas. Já estou melhor com o meu espanhol. Só é preciso um pouco de tempo para destravar. Acabamos o café e subimos para o lobby do hotel. Encontramos nosso guia, Gustavo, e comecei a conhecer parte do grupo. Tem muitos brasileiros, alguns argentinos e um casal de jamaicanos. Sigo falando espanhol com a Júlia e sou sua intérprete quando ela quer conversar com algum brasileiro. Houve uma confusão de horários e nosso ônibus atrasou 40 minutos. Teríamos que acelerar as paradas para podermos fazer tudo, já que nossa parada final, Milão, fica a 650 km de Roma.

Nossa 1ª cidade foi Siena, mas infelizmente só teríamos 2h para conhecê-la. Ela não é muito grande, mas gostaria de ter tido mais tempo para explorá-la. É uma cidade tipicamente medieval, toda construída em pedra e os edifícios são todos do mesmo tamanho. Passamos pela Muralha Romana, que é a porta de entrada da cidade e seguimos caminhando. Parece um labirinto cheio de ruelas e becos lindos. Como bem definiu Júlia, parece uma caixinha de música.

Chegamos à Piazza del Palio que é uma grande praça aberta, rodeada de restaurantes, bares e monumentos históricos. Júlia se emocionou quando nos deparamos com a praça, já que sua avó viveu nessa cidade.

Fomos até o Duomo, que é uma construção belíssima, que guarda um tesouro de arquitetura em seu interior. Ele possui grandes e altas colunas de mármore em preto e branco, o teto todo adornado, com as abóbadas lindíssimas, além do chão todo ornamentado.

É um presente para a alma, tamanha beleza, sensibilidade e apuro estético. Saímos de lá e fomos conhecer a casa onde a avó da Júlia viveu. Hoje é o Hotel Tre Donzele e esse era o nome do restaurante que existia aí e onde ela morava com as irmãs e a mãe.

Comemos uma pizza andando mesmo, pois teríamos que pegar o ônibus para Milão. Esqueci de dizer que a estrada para Siena também é um caso à parte, com imagens típicas da Toscana: grandes pinheiros, muito verde como se fossem estepes e construções largas, de 2 andares, todas em pedra. Exatamente como todas as imagens em filmes e fotos dessa região. Mais um banquete para os olhos.

Enfrentamos mais um bom pedaço de estrada e chegamos a Milão com uma chuva fina. Como houve um atraso pela manhã, chegamos às 19h50, deixamos as malas no quarto e corremos para o centro histórico da cidade. Fora desse local, Milão não é bonita e se parece com uma cidade qualquer, sem monumentos históricos. Muito diferente de Roma, aonde se respira história o tempo todo. Pegamos o metrô ao lado do hotel e fomos os 7 (eu, Júlia, Maisa, Fátima, Dora, Anatália e Ironir) até o Duomo. Esses brasileiros se juntaram a mim e Júlia. Saltamos na estação Duomo e quando subimos as escadas, saímos em frente a essa maravilha da arquitetura. Ele tem um estilo gótico francês, todo pontudo e rebuscado. Lindíssimo de se ver, mas como chegamos tarde, infelizmente, não conseguimos entrar, pois já estava fechado.

Ao lado dele fica a belíssima Galeria Vittorio Emanuele II com todas as suas lojas de grife e os bares lotados de gente tomando vinho, comendo e conversando.

Andamos um pouco por toda a praça e resolvemos jantar por ali mesmo. Nada mal jantar num sábado à noite em frente ao Duomo de Milão, num agradável bistrô, tomando um excelente vinho tinto.

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