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Kathmandu / Lukla / Phakding

Deitei por volta da meia noite e às 3h acordei completamente. Perdi o sono não por ansiedade, mas por outras histórias que andam povoando a minha mente nessa viagem.

Levantei às 6h, fechei a mochila e a marinheira e desci para o café. Encontrei quase todos no restaurante e após o café fomos pesar as bagagens, pois tínhamos que ter no máximo 15kg na marinheira e 5kg na mochila. Praticamente todo mundo tinha excedido o peso e foi um tal de tirar comida e deixar roupa para chegarmos ao limite pré estabelecido.

Seguimos em 2 vans para o aeroporto e a outra parte do grupo, seguiria 1h mais tarde.

Chegando lá, o aeroporto estava lotado, numa confusão de carregadores, turistas, empregados, mochilas espalhadas por todo o pequeno saguão e revista individual com direito à passada de mão.

Todas as bagagens foram pesadas e como excedemos o peso, uma parte seguiria conosco e a outra no avião seguinte. Esperamos mais ou menos 2h e embarcamos num aviãozinho tipo teco teco. Recebemos chumaços de algodão da aeromoça por causa do excesso de barulho e seguimos para o nosso voo de aproximadamente 40min até Lukla.

A pista de pouso pequena e inclinada está entre as mais perigosas do mundo e é outra emoção à parte, proporcionando uma aterrissagem emocionante, mas confesso que foi tranquilo, tanto o voo, naquele avião improvável, quanto o pouso. Diferente, mas tranquilo.

Chegando lá, o Rodrigo nos apresentou os guias sherpas e fomos esperar pelo segundo grupo num lodge, tomando muito chá, como seria nossa rotina a partir de então.

O segundo grupo chegou, mas infelizmente 4 malas não chegaram. Resolvemos esperar por elas, mas o tempo foi fechando e os voos cessaram.

Almoçamos no lodge e enquanto aguardávamos, tomávamos litros de chá, já que a recomendação era para que tomássemos em torno de 6 litros de líquido que ajuda na aclimatação. Eu nem ligo para chá, mas como era uma necessidade, tome chá.

O Rodrigo e a Kiki foram para Namche Bazar de helicóptero, já que ele estava com o pé machucado e tinha que se poupar para a subida ao Everest. Nos encontraríamos em 2 dias.

Começamos o trekking, que teria a duração de 5h, às 14h.

A trilha toda foi muito bonita, com uma vegetação exuberante, flores e árvores. Passamos por muitas rodas de oração, pedras com inscrições, diversos lodges e restaurantes. Eu confesso que me surpreendi com o tanto de comércio existente pelo caminho.

Cruzamos uma ponte muito extensa, bonita, mas o rio estava seco. Ainda teríamos mais uma pelo caminho, com a diferença do rio caudaloso, de uma beleza estupenda, chamado Dudh Kosi, que significa “rio de leite” por causa de sua aparência esbranquiçada.

Chegamos ao nosso lodge em Phakding, por volta das 18h e fomos nos distribuir pelos quartos duplos e triplos.

Esqueci de comentar que em determinado momento começou a chover forte e fomos obrigados a parar para vestir nossos anoraks e capas de chuva.

O lodge é muito bonito, arrumado e todos os quartos são suítes. Me surpreendi positivamente com esse primeiro alojamento.

Tomamos um banho rápido e fomos jantar no refeitório quentinho com um aquecedor que misturava uma espécie de óleo diesel e cocô de yak e irradiava uma calor delicioso.

Pode parecer estranho nos aquecermos com cocô de yak, mas o cheiro não é forte e tem apenas uma fumacinha que arde um pouco os olhos, mas é perfeitamente suportável. O mais importante é que nos aquece e naquele frio, é o que conta. Estamos indo dormir às 22h.

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