Phakding / Namche Bazar

Levantamos às 7h e fomos tomar café. Conversamos, tomamos muito chá, rimos, depois saímos para tomar um solzinho gostoso, fazer alongamento, arrumar as marinheiras e sair às 9h.

O dia estava lindo, com um sol maravilhoso e andamos uma boa parte do dia com camiseta. O caminho hoje foi especial, uma pintura, com árvores floridas, flores coloridíssimas, muitas árvores do tipo pinheiro, o rio correndo lá embaixo no vale, nos acompanhando e formando uma imagem belíssima.

Passamos por diversas pontes altíssimas, enfeitadas pelas bandeirolas de oração e emolduradas pela pequena floresta.

Paramos para almoçar no meio do caminho e é sempre muito divertido quando o grupo se junta. Sandro e Roberto são sempre garantia de risada e diversão.

Seguimos na parte da tarde para a etapa final da jornada do dia, agora com um pouquinho mais de frio e o caminho bem mais puxado. Todo esse pedaço foi praticamente subida, o que nos obrigava a seguir mais lentamente, passo atrás de passo, respirando a cada passada.

Começou a chuviscar, mas não chegou a chover como no dia anterior, que a chuva veio forte, obrigando todos a parar e vestir as capas de chuva e anoraks.

Chegamos a Namche Bazar (3.440 m.), que é a capital sherpa e a maior vila e centro administrativo da região do Khumbu, por volta das 18h e fomos direto para o lodge. Já estava esfriando bastante e chegamos, pegamos os quartos e fomos jantar.

Aqui come-se bem e muito, com excesso de ovo e batata. Eu como muito mais do que quando estou no Brasil.

Jantamos, tomamos mais chá, já que a meta continua sendo de 5 a 6 litros, mas confesso que não tenho conseguido beber isso tudo e tenho mantido um média de 3 a 4 litros, o que nos obriga a fazer xixi o tempo todo e diversas vezes durante a caminhada, o que muitas vezes é complicado e também durante a noite.

Após o jantar, juntamos um grupo e fomos a um pub. Éramos 10: Carlos Canellas, Carlos Santalena, Rodrigo Raineri, Roberto, Tainá, Aretha, Felipe, Lucas, Kiki e eu. Estava bastante frio e fomos tomar alguma coisa para nos aquecer.

Tomei conhaque pela primeira vez para acompanhar o Canellas e rapidamente nos aquecemos e ficamos mais alegres. Ficamos por ali, bebendo, rindo e conversando até umas 23h, quando voltamos para o lodge para dormir.