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Amarras

Serão as minhas incoerências, amarras tão fortes que me impedirão de caminhar, de sonhar, de voar, simplesmente de me expor?

Como alguém tão suicidamente franco, emudece diante de um papel e embota diante de um teclado?

Aquelas ideias tão claras, as teorias tão bem construídas, tudo tão elaborado, discutido, elucubrado...cadê?

Somos, em parte, frutos dos nossos medos e caminhamos seguindo os passos já demarcados. Que medo do julgamento alheio, que tortura ter que parecer inteligente, descolada, mas a despeito de todas as inseguranças, aqui estou eu, ou parte de mim. Alguém que quer se expor, mas não quer ser julgada. Alguém que quer sonhar, mas o colorido anda fugidio e a aquarela esmaecida. Alguém que quer ver o mundo do alto, mas as raízes têm teimado em encarcerar na terra árida. Não, não sou uma pessoa “deprê” como pode estar parecendo. São apenas relances de angústias que às vezes nos tomam de assalto, mas sigo remando contra a correnteza, em busca de águas calmas por onde guiar meu barquinho!

Zanzibar - Tanzânia

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