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Zanzibar - 1

Acordei de madrugada com barulho de chuva. Levantei, olhei pela janela e constatei que chovia bem. Voltei para a cama e pensei o que fazer num hotel de praia...com chuva. Como não tinha o que fazer, voltei a dormir. Embora não quisesse, levantei cedo, às 07h20. Enrolei um pouco na cama e me arrumei para ir tomar café.

Ainda chovia, embora menos e saí com uma chuvinha fina para ir ao restaurante que já tinha bastante gente, todo mundo na parte coberta, já que não tinha como ficar na parte descoberta. Após o café, todos ficaram por ali acessando a internet, com seus tablets e smartphones, afinal não havia o que fazer.

A chuva foi parando e todos acabaram indo para a parte do deck com espreguiçadeiras. Voltei ao quarto, coloquei o biquíni e fui para o deck, munida de livro, afinal o dia estava totalmente encoberto e uma chuvinha muito fina, ainda insistia em cair.

Todas as espreguiçadeiras estavam amontoadas embaixo da cobertura de sapê. Fiquei por ali deitada, olhando o mar e pensando na vida um tempão. A chuva foi parando aos poucos, mas o dia estava completamente encoberto, sem sol, mas aquele mormaço que queima sem percebermos.

Li horrores, dormi, olhei o mar, entrei na água que estava lotada de algas que vieram com a chuva e deixavam o mar com um aspecto de sujo. A água não estava tão transparente como no dia anterior, mas ainda assim era linda, com sua tonalidade verde esmeralda.

Todos permaneceram o dia todo nas espreguiçadeiras vendo o dia passar entre um mergulho e outro. Fiquei por ali até às 17h, quando fui para a piscina, que estava deliciosa. A temperatura estava ótima, a água limpíssima e fiquei por ali um tempo. Depois fui para o quarto, tomei banho e fiquei lendo até dar a hora do jantar.

Quando estava saindo do quarto para ir jantar, o meu telefone tocou. Quase não atendi, pois imaginei que fosse engano, mas nisso o atendente disse um monte de coisa que eu não compreendi e passou o telefone para outra pessoa: Arlete. Sim, ela estava na recepção. Falei com ela e disse que estava indo encontrá-la. Ela sabia o hotel em que eu estaria hospedada, pois havíamos conversado em Arusha.

Foi bom ver um rosto amigo e conversar com alguém, pois desde ontem quando cheguei ao hotel estava muda, sem falar com ninguém. Essas viagens mais turísticas, onde as pessoas viajam em casal ou em grupo de amigos, as pessoas não fazem amizade, não se preocupam em conversar com outras. É totalmente diferente das viagens de aventura, onde a gente acaba sempre conhecendo outras pessoas e o papo flui mais facilmente.

Enfim, convidei-a para jantar no hotel e foi muito bom jantarmos juntas. Conversamos, ela me falou que havia passado um dia em Stone Town e eu disse que tinha desistido de fazer o tour, pois quando fiz o caminho do aeroporto até Nungwi, percebi que a cidade é muito feia e não tem nenhum atrativo que valha a pena. Pagar U$ 90,00 para fazer o tal tour da pimenta, para conhecer as plantações, me pareceu demais, além da distância da ilha para a cidade, que fica em torno de 1h20.

Achei melhor ficar no hotel sem sair e curtir a praia e a piscina. Arlete me disse que realmente a cidade não tem nada demais e que ela havia conhecido o mercado municipal e nada além disso. Como eu já havia feito um tour desses em Arusha, sabia que não veria nada além da pobreza que infelizmente faz parte dessas cidades da África.

Combinamos de nos encontrar amanhã no hotel em que ela está hospedada para jantarmos juntas novamente.

Vou ler um pouco e dormir cedo.

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